Muitas pessoas chegam à terapia quando já tentaram de várias formas dar conta sozinhas. Sentem cansaço, irritação, dificuldade de se concentrar ou de manter a rotina, e passam a desconfiar de si mesmas. Em geral, não é falta de força, é o acúmulo de tentativas que deixaram de funcionar.
Na prática clínica, trabalho com pessoas que vivem nesse limite entre o esforço e o esgotamento. O foco não é eliminar o desconforto de forma imediata, mas compreender o que está acontecendo para que ele deixe de se repetir. O sofrimento costuma ter uma lógica própria, que precisa ser investigada antes de ser aliviada.
A psicoterapia é o espaço onde essa investigação acontece. É um trabalho de análise e reflexão, sustentado pela escuta e pela técnica. O processo permite que a pessoa compreenda o que a mantém presa a padrões de funcionamento, aprenda a reconhecer suas próprias necessidades e possa lidar melhor com o que sente, sem se cobrar por não estar sempre bem.
Meu papel é conduzir essa escuta com seriedade, ética e atenção. Cada pessoa tem um ritmo, e o trabalho clínico respeita esse tempo sem perder o direcionamento. O objetivo é que o que hoje parece confuso se torne compreensível e, com isso, a vida possa ser conduzida com mais clareza e autonomia.
Se você sente que chegou a esse ponto de cansaço ou de dúvida sobre como seguir, entre em contato. Podemos conversar e avaliar juntos a melhor forma de começar.